Domingo passado(25) ocorreu mais uma edição da Parada "GLSBTNHDYGYTEJ" de Belém. Não fui. Participei de apenas duas, nos anos de 2008 (muito boa) e 2009. Recebi uma mensagem por celular que dizia o seguinte:
Ei, onde vc ta ? Vamos pra Parada eu e a Natalia estamos afim de ir.
Já sabe que a resposta foi NÃO. Estava na casa da minha irmã. Quando voltei pra casa encontrei com a remetente da mensagem e, lógico, perguntei se havia ido pro evento. Ela, elas, foram e disseram que estava horrível, tentaram até assalta-las. Esse problema de assaltos já vem de longa data. Em 2009 vi os malacos (leia-se ladrões) puxando cordões na cara de pau, pertinho de mim. Esse é um dos motivos para não ir mais a esse tipo de evento, a insegurança. Outro é o fato da Parada Gay reforça um esteriótipo. A impressão que temos com a Parada é, que, gays são homens que se vestem de mulheres e querem dá o rabo todos os dias. E, obviamente, sabemos que não é verdade. Homossexuais são pessoas normais, merecedores de respeito como todos. Porém, nesse tipo de evento não é essa imagem que recebemos, principalmente pela porra da mídia que, normalmente, estampa nos jornais um travesti dançando até em baixo, com o dedo na boca, em cima de um salto 234254235. Outra imagem comum é a da promiscuidade: 13h tu ver um cara chupando a boca de outro, que usa calça vermelha; já às 13: 30 o carinha tá com outro de bermuda; 14h com outro de short; 15h só Deus sabe... Depois que surgem os Bolsonaros da vida fica difícil se defender.
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