Como já foi dito em algum post, estou participando de um projeto no IAP (Instituto de Artes do Pará) que relaciona literatura e fotografia. O autor escolhido foi Dalcídio Jurandir, com as obras Chove nos Campos de Cachoeira e Marajó. Um dos objetivos do projeto é " traduzir em imagens visuais (fotografia) as imagens mentais sugeridas no ato da leitura pelo romance de Jurandir ", como bem disse o responsável. Uma das etapas consistia em viajar ao Marajó (Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari e Soure) em agosto, o que não foi possível. Apenas agora, em setembro, podemos realizar essa tarefa. Viajamos no dia 15, pela manhã (ainda bem porque morro de medo dos Piratas que, normalmente, atacam a noite) de barco, em um Porto na Cidade Velha, o Brilhante. Não lembro o tempo da viajem até Ponta de Pedras, nem sentir passar. Chegando na cidade ficamos no Grande Hotel - não era nosso lugar preferido, mas no momento era o único disponível. Havia um evento da SEDUC (Secretária de Educação) na cidade que lotou as vagas no Hotel Repontas, para onde, a principio, iriamos. O Grande Hotel tem esse nome não por acaso, mas parecia cenário de filme de terror, algo como "O Iluminado". Rsrsr... Muita coisa ocorreu durante a viajem, precisaria criar um "caderno" para descrever tudo. Por isso, colocarei em tópicos os pontos mais relevantes:
1. Um dia a mais em Ponta de Pedras, num total de 3 dias;
2. No segundo dia fomos para o Repontas. Huhuuu;
3. "Guardei" minhas fotos no pendrive de um amigo;
4. Perderam o pendrive num Hotel em Cachoeira do Arari;
5. Estou desesperado por ter poucas imagens para trabalhar;
6. Fiquei impressionado com vários movimentos artísticos em Ponta de Pedras, de Fanfarra a grupo de cinema;
7. Dica: se for para Ponta ou Cachoeira e tiver vontade de falar com alguém, que more em Belém, use chips da Claro, a única operadora que funciona por lá.
8. Gostei de Soure, a mais "moderninha", comparada as outras;
9. O Museu do Marajó é bem interessante, interativo mesmo. Nada de museu onde tu tens que apenas olhar, pode tocar em quase tudo.
Chegando em Belém estranhei um pouco, tudo muito louco, carros, pessoas grossas - no Marajó todo mundo cumprimentava-se, dava bom dia e tal. Aqui, se disser "bom dia !", no minimo, vão pensar se tratar de uma "cantada"... Enfim, voltei a "civilização".
Nenhum comentário:
Postar um comentário