sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Tulipa Ruiz

Precisando de espaço no pendrive tive que excluir alguns arquivos. Agora estou recuperando. Baixei, novamente, o cd da Tulipa Ruiz, o "Efêmera". Me agrada, além das músicas, a capa desse trabalho, algo simples, mas de bom gosto. Dá vontade de estampar em uma camisa. Rsrs. 

Capa do Efêmera.

Meu mantra:
Aqui (Tulipa Ruiz)

Cuida bem da tua forma de ser
amanhã o dia vai ser diferente de outro dia

A menina que da terra sempre espera
que você fique aqui
e no fundo, bem no fundo, você sabe como
isso é legal

ver alguém que entenda essa sua transição
como é legal essa sua transição.




quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Parada gay de Belém.

Domingo passado(25) ocorreu mais uma edição da Parada "GLSBTNHDYGYTEJ" de Belém. Não fui. Participei de apenas duas, nos anos de 2008 (muito boa) e 2009. Recebi uma mensagem por celular que dizia o seguinte:
Ei, onde vc ta ? Vamos pra Parada eu e a Natalia estamos afim de ir.
Já sabe que a resposta foi NÃO. Estava na casa da minha irmã. Quando voltei pra casa encontrei com a remetente da mensagem e, lógico, perguntei se havia ido pro evento. Ela, elas, foram e disseram que estava horrível, tentaram até assalta-las. Esse problema de assaltos já vem de longa data. Em 2009 vi os malacos (leia-se ladrões) puxando cordões na cara de pau, pertinho de mim. Esse é um dos motivos para não ir mais a esse tipo de evento, a insegurança. Outro é o fato da Parada Gay reforça um esteriótipo. A impressão que temos com a Parada é, que, gays são homens que se vestem de mulheres e querem dá o rabo todos os dias. E, obviamente, sabemos que não é verdade. Homossexuais são pessoas normais, merecedores de respeito como todos. Porém, nesse tipo de evento não é essa imagem que recebemos, principalmente pela porra da mídia que, normalmente, estampa nos jornais um travesti dançando até em baixo, com o dedo na boca, em cima de um salto 234254235. Outra imagem comum é a da promiscuidade: 13h tu ver um cara chupando a boca de outro, que usa calça vermelha; já às 13: 30 o carinha tá com outro de bermuda; 14h com outro de short; 15h  só Deus sabe... Depois que surgem os Bolsonaros da vida fica difícil se defender.

Finalmente a viagem

Como já foi dito em algum post, estou participando de um projeto no IAP (Instituto de Artes do Pará) que relaciona literatura e fotografia. O autor escolhido foi Dalcídio Jurandir, com as obras Chove nos Campos de Cachoeira e Marajó. Um dos objetivos do projeto é " traduzir em imagens visuais (fotografia) as imagens mentais sugeridas no ato da leitura pelo romance de Jurandir ", como bem disse o responsável. Uma das etapas consistia em viajar ao Marajó (Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari e Soure) em agosto, o que não foi possível. Apenas agora, em setembro, podemos realizar essa tarefa. Viajamos no dia 15, pela manhã (ainda bem porque morro de medo dos Piratas que, normalmente, atacam a noite) de barco, em um Porto na Cidade Velha, o Brilhante. Não lembro o tempo da viajem até Ponta de Pedras, nem sentir passar. Chegando na cidade ficamos no Grande Hotel - não era nosso lugar preferido, mas no momento era o único disponível. Havia um evento da SEDUC (Secretária de Educação) na cidade que lotou as vagas no Hotel Repontas, para onde, a principio, iriamos. O Grande Hotel tem esse nome não por acaso, mas parecia cenário de filme de terror, algo como "O Iluminado". Rsrsr... Muita coisa ocorreu durante a viajem, precisaria criar um "caderno" para descrever tudo. Por isso, colocarei em tópicos os pontos mais relevantes:

1. Um dia a mais em Ponta de Pedras, num total de 3 dias;

2. No segundo dia fomos para o Repontas. Huhuuu;

3. "Guardei" minhas fotos no pendrive de um amigo;

4. Perderam o pendrive num Hotel em Cachoeira do Arari;

5. Estou desesperado por ter poucas imagens para trabalhar;

6. Fiquei impressionado com vários movimentos artísticos em Ponta de Pedras, de Fanfarra a grupo de cinema;

7. Dica: se for para Ponta ou Cachoeira e tiver vontade de falar com alguém, que more em Belém, use chips da Claro, a única operadora que funciona por lá.

8. Gostei de Soure, a mais "moderninha", comparada as outras;

9. O Museu do Marajó é bem interessante, interativo mesmo. Nada de museu onde tu tens que apenas olhar, pode tocar em quase tudo.

Chegando em Belém estranhei um pouco, tudo muito louco, carros, pessoas grossas - no Marajó todo mundo cumprimentava-se, dava bom dia e tal. Aqui, se disser "bom dia !", no minimo, vão pensar se tratar de uma "cantada"... Enfim, voltei a "civilização".


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Revendo o Comércio.

Hoje tive que ir pagar contas na Presidente Vargas, lá é melhor por causa do ponto de ônibus próximo ao banco e tal. Na volta para casa resolvi não esperar o bonde na P. Vargas, desci pela Santo Antônio, dobrei na Praça das Mercês até chegar ao Ver-o-Peso. O caminho até o "Veroba" - como dizem alguns - foi bem diferente, não que fazer esse trajeto, para mim, fosse algo inédito, mas quanta diferença. A maior parte da rua Santo Antônio estava sem os ambulantes, só havia ambulantes a partir da Praça das Mercês. Tenho impressão que os prédios centenários reviveram, sem tantos vendedores nas rua que  impedia-nos de observar o quão belo é a arquitetura de Belém, em especial dos bairros da Campina e Comércio, até porque não sabemos até quando, apesar de seu tombamento, esses prédios resistirão. Olhar a fachada das casas, maçanetas em forma de mão ou leões era algo quase impossível de fazer durante a semana, por causa dos vendedores. Isso parece fazer parte de um projeto do governo/prefeitura (não sei ao certo) de revitalização do centro de Belém. Fico feliz. Obviamente lamento pelos vendedores que, na sua maioria, ocupavam um espaço público sem autorização, tornando-os isentos de impostos. Será criado um camelódromo para eles (Onde ? Quando ? Não se sabe). Mas que foi algo bom, isso foi. Nem lembrava da calçada ser tão larga, calçada essa que já serviu para os Belenenses, numa época distante, usarem para passeios.