quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Haja "amor"...




Ultimamente estou saindo pouco, e na maioria das vezes sozinho. Quase não vejo alguns amigos que gosto e sinto falta. Chegamos naquela fase onde devemos pensar mais em nossos projetos e, talvez por isso, o laser em grupo torne-se mais difícil (sempre tem alguém que deve acordar cedo, estudar ou fazer prova no dia seguinte, entre outros motivos). Embora tente, não consigo marcar para rever algumas pessoas, devo me contentar em saber sobre eles através das redes sociais que participamos. Ainda prefiro o boa e velha conversa de roda, mas fazer o que.
Quando finalmente reencontro alguém a conversa segue um roteiro nada original: trabalho, família e amor(es). Para variar ando solteiro, mas alguns colegas, nossa, quanta diferença !
_ Quanto tempo, tá namorando ?.(Depois de tanta conversa surge essa pergunta clássica).
_ Não._ Curto e seco.
_ Ah, Duh, sei lá, nenhum rolo ?
_ Nenhum.
_ Hum, tu tens que sair mais, “ficar” de vez em quando. Nunca te vejo com ninguém...
_ E tu com o Borges ? (Minha réplica)
_ Acabou. Safado !
_ Desculpa, não sabia.
_ Ih, não esquenta. Tô com o Rogério, amando.
_ Ro... Como é mesmo ?
_ Ro-gé-rio. A gente tá se conhecendo. Uma semana.
_ E tu já ama, não amava o Borges ? Ele não era pra sempre e tal ?
_ Pois é, depois do Borges veio o Cris, amei também. Isso tudo faz duas semanas. Superei. Tô em outra. Porque tu sabe ...
O reencontro acaba, volto para casa e penso: Nasci com algum defeito. Não é possível, nunca amei 3 pessoas em menos de um mês.
Ainda não me adaptei com esse “excesso” de amor. Amor é algo tão difícil de ter, e sentir por outro. O povo beija, transa e acha que já ta amando. Um mês é pouco tempo para amar de forma exacerbada. Tem gente que deveria andar com um Aurélio na mochila, para saber diferenciar as coisas. 

domingo, 28 de agosto de 2011

Ingrid,

gosto da tua sinceridade ao escrever. Poucos permitem-se o fiel, sem embelezar suas experiências. Vivemos numa fase onde é complicado se mostrar frágil ou sensível, como se tais características nos torna-se fracos. Um abraço.

Duh Soeiro. 

Enquanto aguardo.



Foto: Duh Soeiro.

Estava aguardando o ônibus em frente a UFPA (Universidade Federal do Pará), quando, de repente, percebo um ônibus parando e, lá dentro, alguém acenando pra mim. Levei uns 5 segundos para identificar a criatura que acenava. Foi bem rápido. Há quanto tempo sem nos ver. Acredito que, no minimo, um ano. Tudo voltou na minha cabeça, memórias que jurava ter esquecido ou obrigado a esquecer. Todos os planos. Tudo.
Estávamos pseudo-namorando - os termos empregados para classificar os relacionamentos, hoje, são diversos. Merecem um dicionário de termos -, ia tudo bem. Semanas e tudo certo. Deixava de sair com alguns amigos para, finalmente, após uma semana chata de aulas e trabalho, estar ao lado de alguém legal (não que meus amigos não fossem legais). Foi a única pessoa a receber o número do telefone residencial de casa. A noite o telefone tocava e lá ia eu correndo, pois já imaginava quem era, às vezes frustrava-me. Foi um período onde controlava o telefone, alertava: "Gente, tô esperando uma ligação, não demorem". Ficávamos muito tempo conversando pelo telefone, os assuntos se repetiam, pareciam resumos de jornais, tudo a mesma coisa, mas cada vez contado de forma diferente. Não tinha importância, a ligação valia muito. Com o tempo as chamadas diminuíram, até tornarem-se inexistentes. Adeus conversas repetitivas. Senti falta. "Já sei, vou ligar para saber como está. Afinal, tem que terminar da forma correta, porra, nem que seja por telefone !", pensei. De fato liguei, marcamos uma conversa na UFPA, próximo ao ginásio, segundo portão da UFPA. Foi um dia cheio de expectativa, era tudo ou nada. Já esquecera que expectativa é o prenúncio da frustração. No dia marcado, diante um do outro falamo-nos, sentados, entre dois jambeiros. Pássaros cantavam e comiam os frutos, alguns frutos pelo chão. O resultado da conversa não foi a melhor, pelo menos não para mim.
_ Conheci alguém e estamos ficando há duas semanas. Tudo bem ? _ Perguntou, evitando-me olhar. Já era noite. Poucas pessoas passavam por alí.
_  Hã ? _ A principio foi o máximo que balbuciei.
_ Tudo bem ?
_ Sim... Quer dizer não está, mas ficará !
_ Sinto muito, não queria te fazer isso, mas aconteceu. ( Ainda sem olhar para mim.).
Depois disso não havia mais assunto para conversar, tudo estava claro. Me sentir meio "deprê" após isso. Mas passou. O tempo passou, outras pessoas surgiram, outros relacionamentos
Lá estava estava esperando o ônibus que, como sempre demora, quando o alguém do banco, entre os jambeiros acenou para mim. Fiquei feliz, apesar de lembrar do que vivemos. Mas fiquei feliz mesmo por saber que tudo já estava bem resolvido. Gostaria de poder entrar no coletivo, para bater um papo e saber como estava. Faltava muito pra terminar o curso ? Tem visto nosso amigo em comum ? Por aí iniciaria nossa nova conversa, sem jambeiros, pássaros ou algumas pessoas transitando próximo... O ônibus apareceu, fiz sinal para parar. Fui embora. 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Hoje visitei meu antigo colégio do ensino fundamental, Escola Estadual de Ensino Fundamental Vereador Gonçalo Duarte. O colégio há pouco passou por uma reforma, graças a uma manifestação dos alunos reclamando das péssimas condições da escola (cadeiras quebradas, quadro negro com perfurações, banheiros inadequados, entre outros problemas que sensacionalismo da rede pública de ensino possuem), com direito a imprensa  filmando e fazendo o sensacionalismo de sempre. Agora está tudo limpinho, equipado, muito agradável. É curioso voltar nesses lugares após tanto tempo. Só vou ali no período eleitoral, cumprir com minha obrigação de cidadão. Gostei do que vi, e desejo que os alunos possam preservar ao máximo a escola nesse novo estado. 
Entrei na sala dos professores para discutir sobre uma atividade, relacionado a produção de um vídeo, quando meu antigo professor de matemática entrou na sala, o Ilídio. Há tempos não havia notícias dele. Lembrei que me sentia perseguido por ele, coisa besta de criança mesmo, na época tinha 10, 11 anos - ainda era possível ser criança com essa idade -. Vou dizer porque sentia-me perseguido. Sempre tive dificuldades com matemática, e na 6ª série não era diferente. Ainda recordo do professor passando exercícios e chamando para resolve-los na lousa, torcia para que esquecesse de mim. Em vão. Toda aula do Ilídio iria resolver as equações. Considerava aquilo tudo um porre. Tanta gente na turma e ele tinha que pegar no meu pé ? Durante o ano letivo perdi a conta de quantas vezes fui resolver os "Xs" das questões na frente da turma, para turma, com direito a explicações de como obtive os resultados. Em alguns momentos precisava de uma cadeira, pois não alcançava a parte superior do quadro. Alguns alunos, quando o professor chegava, alguns diziam: "Chegou teu pai". O ano foi passando e fui  aprovado na disciplina. Hoje, percebo que não havia nenhuma implicância do professor comigo, ele identificou a minha dificuldade com a matéria. Percebo o quanto fui impaciente. Sair do Gonçalo já faz muito tempo e o Ilídio continua com seu trabalho no colégio. Bom trabalho. Eu não percebia isso. Espero que, além da reforma na escola, os alunos aproveitem, também, esse professor.

sábado, 13 de agosto de 2011

De vez em quando recebo "correntes" através do e-mail. É microsoft distribuindo notebook, alguma empresa dividindo seu dinheiro com os pobres, e blá, blá, blá. Quando não sãos os bons moços praticando filantropia, são aquelas mensagens que começam com "Faça um pedido", e no final vem a praga de quem enviou: "Se não enviar para no mínimo 10 pessoas ocorrerá uma desgraça na sua vida". Hoje, lendo minha caixa de mensagens recebi um e-mail curioso, falando sobre coisas do anos 90, a infância nessa década que vivi. Gostei. Concordo e recordo de tudo que é dito no e-mail, da série de televisão Baby, os sapatos que brilhavam, os caderninhos de segredos - nunca era segredo, todos liam o que você escrevia - ao Dragon Ball Z. Por isso, vou postar aqui o texto:

"Recordar o passado, seja ele Ruim Ou Bom ... é vivê-lo novamente"
A infância dos Anos 90 


Coletanea Net - Humor e Diversão

• Não existia Orkut
• Assistíamos Família Dinossauro
• Garotos de 13 anos usavam roupas recomendadas pela mãe
• Mc Donalds custava R$ 4,50
• Biscoito Fofy existia 

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• Meninas de 11 anos brincavam de boneca
• Meninos de 13 anos assistiam Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z 

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• Existia Chiquititas e não Rebeldes 
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• Plutão ainda era um Planeta
• Festas de 15 anos não eram eventos/shows
• As músicas tinham coreografia
• Tênis de luzinha era essencial
• Kinder Ovo era 1 real
• Quem não lembra do chocolate da Mônica? 


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• 
Pessoas REALMENTE se conheciam e não por Orkut
• Maquiagem era coisa de gente grande
• Fotos não eram tiradas para serem colocadas no orkut e sim para recordarem um momento
• Pra saber da vida de alguém só lendo os cadernos de perguntas que fazíamos
• 
Crianças tinham  Bichinho Virtual TAMAGOSHI e não Celular 
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• Não existiam emos 

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• Se mandava cartinhas pra dizer que amava e não emails ou scraps.
• Merthiolate ardia 


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• Comprava vários biscoitos da Elma Chips só pra pegar o Tazo 
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• Dava prazer de ficar em casa aos Domingos só pra ver TV. 
• Celular era raridade e somente esses modelos.

Quem nunca telefonou usando ficha neste telefone. 



Olha O BIP..................... 


Material Escolar 

Caneta 10 cores 

Toque magico 
GULOSEIMAS 

Fru-Tilly 

Balas Juquinha






Diversão 

Atari 

BAT BEG 
Quem nunca ficou com a unha do dedao roxa??????


Jaspion 


JIBAN 

Garrafas dos refrigerantes

Geloucos COCA-COLA 

Piroscoptero 

CALÇADOS 

Kichute 


Redley 


MORANGO DO AMOR -  BRILHO


  
...Bons Tempos que não voltam mais!!!