sábado, 25 de junho de 2011

Kill Bill em poucas palavras.

Ódio: s.m. Aversão inveterada e absoluta; raiva; rancor; antipatia... Esses são alguns, dos muitos conceitos, encontrado no dicionário online Priberam sobre esse sentimento. Um dos sentimento mais sinceros. Afinal, ninguém odeia outrem por hobbie ou simplesmente por odiar. Para tanto necessitamos de fatos, motivos.  Mas incomoda-me sentir algo dessa forma, principalmente por alguém tão próximo. Tem vezes, erroneamente, que pensamos “não terei ódio, esse sentimento tão patético”. Porém, o maldito acompanha-nos desde muito tempo. E está alí, em mim, em ti, em nós, adormecido esperando o momento certo para emergir.
Passei o final de semana (re) vendo Kill Bill, do Tarantino, adoro esse filme. E tudo nele justifica-se pelo ódio. Este é o ponto de partida do filme: uma mulher grávida, teoricamente, perde o filho em um extermínio, no ensaio do seu casamento. Após 4 anos acorda do coma, pois mesmo com uma bala na porra da cabeça ela não morre, e resolve ter sua vingança, movida pelo ódio.
A mulher, chamada de Noiva ensangüentada, Mamba Negra, entre outros nomes, cria uma listinha de suas possíveis vítimas. E sai para fazer justiça com as próprias mãos. É interessante ver como ela faz para ter êxito no seu plano... Kill Bill é apenas um exemplo de como o ódio serve como motivador em filmes. Mas, infelizmente não podemos fazer isso na vida real, criar nossa listinha e sair por aí matando geral. O ódio só parece belo no ponto de vista estético do cinema, na Real é bem diferente. Sair resolvendo tudo na base da porrada é muito truculento. Prefiro ver as pessoas más pagando pelo seus crimes nas cadeias, por mais que nosso judiciário fique a dever.
Cena do filme.

    

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