Há tempos estávamos carentes de boas cantoras. Fomos obrigados a ouvir sons das Hiannas e Ke$has da vida. Além do retorno da Britney. Diante desse cenário onde tudo era "produzido", do visual a música, tive a grata surpresa de ouvir na rádio uma voz feminina muito diferente. Era a Amy. Não lembro ao certo qual era a música, mas sei fazer parte do álbum Back to Black. Tive uma catarse. Que voz. Hoje temos a felicidade de gostar de uma música e correr à internet para baixar o álbum onde está a canção. Algum tempo depois encontrei em uma loja de CDs o Frank, primeiro trabalho da Amy, também excelente, apesar de pouco conhecido. Desde então tornei-me admirador das canções dela. Lembro de me ver em "Love is a losing game" e/ou "Just Friends".
Como é sabido, sábado (23), o corpo da cantora Amy foi encontrado na sua casa, em Londres. Ainda é desconhecida a causa da morte, apesar de muito especular ser mais uma vítima do uso de drogas. Não pretendo ficar discutindo sobre o uso de drogas ou os problemas amorosos da artista. Quando lembrar da Amy lembrarei da música, que é boa, e do estilo pin-up que lhe caia tão bem. Lamento pela morte, realmente uma perda para (boa) música internacional. Passei o final de semana (re) ouvindo os CDs da cantora, já sinto falta, esperava mais dessa artista. Acreditava que, apesar dos problemas, surgiriam outros bons trabalhos.